quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Biotecnologia e Caminhos Sustentáveis


A manipulação de seres vivos para melhoramento e produção de alimento afins alimentícios e econômicos para o ser humano através da biotecnologia não é recente, exemplo como a produção de produtos lácteos queijo, iogurte e derivados do leite, a seleção de sementes para a obtenção de frutos maiores entre outros são técnicas utilizadas a anos, porem métodos básicos, atualmente estas técnicas se diversificaram e realiza melhoramento utilizando técnicas moleculares. Além de produtos melhorados através da manipulação do DNA, é possível a produção de medicamentos e terapias para combate a doenças, uma delas é através de celuas tronco, portanto se utilizado óvulos, assim como mostra BEZERRA 2009, A técnica de transferência nuclear de célula somática usada no estudo consiste em retirar o núcleo de óvulos e fundir esses gametas femininos desnucleados com células da pele (fibroblastos) para a obtenção de células-tronco capazes de se diferenciar. Antes disso, o método só havia sido empregado com sucesso com essa finalidade em camundongos.
Outro método possível, é o meio de cultura do qual são utilizados para tratar problemas de infertilidade esta técnica visa a produção de espermatozoides in-vitro por este método, o experimento foi realizado pela equipe de Takehiko Ogawa, da Universidade Municipal de Yokohama (Japão), removeu os testículos de filhotes de camundongos com dois ou três dias de vida – certificando-se de que os animais não tinham ainda espermatozoides maduros. O material foi colocado em um meio de cultura, na presença da substância KSR, usada para a cultura de células-troco embrionárias (aquelas que têm potencial para se transformar em qualquer tecido do organismo). Na utilização da biotecnologia na área de produtos alimentícios temos os transgênicos e os OGMs (Organismos Geneticamente Modificados), além de produção de remédios através de bactérias a técnica de manipulação do DNA para transformação de seres modificados, são voltados para a produção de alimentos como a soja, milho, trigo etc... Afirma MELO (2009) os primeiros produtos da engenharia genética começaram a entrar no mercado nos anos 1980, quando a insulina produzida em bactérias transgênicas chegou a farmácias americanas. Na década seguinte os primeiros alimentos transgênicos chegaram às prateleiras dos supermercados de vários países. Atualmente mais de 50 milhões de hectares em todo o mundo são cultivados com plantas transgênicas. Produção de produtos alimentícios com transgênicos tem seu lado favorável para o agricultor por seres plantas resistentes a pragas, escassez de agua, portanto, estes alimentos podem causar efeitos colaterais como de uma alergia até casos mais graves, como citado por FURTADO (2009), um estudo australiano vem jogar mais lenha na fogueira do debate dos transgênicos, especificamente sobre a questão do consumo de alimentos geneticamente modificados poder fazer mal às pessoas. Ao tentar criar uma ervilha ( Pisum sativum ) capaz de resistir à praga do besouro da espécie Bruchus pisorum , os pesquisadores constataram que a proteína envolvida na proteção, a inibidora de alfa-amilase I (AAI), causava alergia em camundongos. Extraída originalmente do feijão (Phaseolus vulgaris), essa substância impede o inseto de digerir o amido das plantas. Produtores e empresas produtoras de sementes transgênicas defendem a produção de alimento transgênicos, através de evento ocorrido em reunião U.S. Grains Council, o Conselho de Grãos dos Estados Unidos, país não-signatário do Protocolo de Cartagena. Como cita MENDES (2006) enquanto ambientalistas e movimentos sociais lutam por maior controle dos organismos geneticamente modificados, produtores agrícolas defendem a sua plantação. Em evento paralelo da 3ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (MOP3), agricultores de quatro países falaram nesta terça-feira sobre as vantagens de plantios transgênicos e garantiram que essas variedades são seguras. O encontro, que reuniu produtores do Brasil, África do Sul, Filipinas e Estados Unidos.
A utilização da biotecnologia como ferramenta para controle de desastres ambientais é uma técnica chamada de biorremediação, que utiliza microorganismos como bactérias e fungos para a retirada de materiais químicos através da metabolização destes organismos. Um exemplo próximo é o novo tipo de conservante, criado por pesquisadores de biotecnologia industrial da Universidade Positivo, de Curitiba, pode ser uma solução a esses problemas. Diferentemente dos aditivos tradicionais, sintetizados em laboratório, o novo produto é elaborado a partir da fermentação do melaço de soja (subproduto da extração de óleo do grão) por lactobacilos, bactérias inofensivas à saúde. Para retardar a deterioração dos alimentos e reduzir o risco de contaminação por microrganismo, a indústria alimentícia recorre ao uso de conservantes. Mas as substâncias geralmente usadas com esse fim, como ácido sórbico e benzoico, além de alterar o sabor do produto, podem, em longo prazo, induzir a resistência de bactérias a biocidas no organismo do consumidor. Com a utilização deste aditivo conservante natural, conservara os cereais das deteriorações além de não causar danos para os consumidores destes alimentos por conta deste conservante natural.

Referências
BEZERRA, Fabíola. MAIS PERTO DA CLONAGEM TERAPÊUTICA HUMANA. Ciências Hoje. Publicado em 2009. Biotecnologia. Disponível em: < http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/biotecnologia/mais-perto-da-clonagem-terapeutica-humana/?searchterm=biotecnologia >. Acessado em: 19 de nov. de 2015.
VIEIRA, Cássio Leite. ESPERMATOZOIDE DE LABÓRATÓRIO. Ciências Hoje. Reprodução, Biotecnologia. Publicado em 2009. Disponível em: < http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2011/281/espermatozoide-de-laboratorio/?searchterm=biotecnologia >. Acessado em: 19 de nov. de 2015.
FURTADO, Fred. ERVILHA INFLAMATÓRIA. Ciências Hoje. Biotecnologia, Transgênicos. Publicado em 08 de dez. de 2005. Disponível em: < http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/biotecnologia/ervilha-inflamatoria/?searchterm=biotecnologia >. Acessado em: 19 de nov. de 2015.
MELO, Adriana. A BIOTECNOLOGIA EM DISCUSSÃO. Ciências Hoje. Zoologia. Publicado em 2009. Disponível em: < http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/genetica/a-biotecnologia-em-discussao/?searchterm=biotecnologia >. Acessado em: 19 de nov. de 2015.
MENDES, Helen. PRODUTORES DEFENDEM TRANSGÊNICO. Ciências Hoje. COP8-MOP3. Publicado em: 16 de mar. de 2006. Disponível em: < http://cienciahoje.uol.com.br/especiais/cop8-mop3/produtores-defendem-transgenicos/?searchterm=biotecnologia >. Acessado em: 19 de nov. de 2015.


YANO, Célio. NOVO BIOCONSERVANTE. Ciências Hoje. Tecnologia Alimentar. Publicado em 12 de set. de 2012. Disponível em: < http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2012/09/novo-bioconservante/?searchterm=biotecnologia >. Acessado em: 19 de nov. de 2015. 

quinta-feira, 19 de março de 2015

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

XIII Congresso Internacional XIX Seminário Nacional do INES


Dos primeiros espaços organizados para surdos no século XVIII aos dias de hoje, temos registrados inúmeros Institutos criados para instruí-los, dar-lhes uma profissão e desenvolver linguagem escrita, de sinais e oral.

      No século XIX contávamos com quase quatrocentas instituições nos cinco continentes. Inúmeros pensadores sentiram-se desafiados a pensar sobre educação de surdos, deixando registros primorosos de suas reflexões. Santo Agostinho, Dennis Diderot, J.J.Rousseau, Condilac, e outros tantos inundaram o campo com suas ideias alimentando práticas pedagógicas distintas. Muitos desses Institutos foram fechados outros tantos permaneceram funcionando. No século XIX, principalmente, realizavam Congressos em curtos espaços de tempo de modo que pudessem discutir práticas pedagógicas e outras matérias de interesse da educação de surdos. Finda a fase de debates buscavam orientação comum para os Institutos.

      O Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES, fundado em 1856 com a denominação "Collegio Nacional para Surdos-Mudos de Ambos os Sexos", integrado historicamente a esta rede de instituições, e que permaneceu aberto em toda a sua trajetória de 157 anos, apresenta, este ano de 2014, em seu Congresso Internacional, algumas Instituições de Educação de Surdos que permaneceram em funcionamento.

      Teremos oportunidade de conhecer aspectos de suas trajetórias históricas e como estão hoje frente aos desafios da educação bilíngue. Destacamos dentre as que estarão presentes, a mais antiga de todas, que é a da França, fundada em 1791.

      Solange Maria da Rocha

      Diretora Geral do INES
Site para mais informações: http://portalines.ines.gov.br/ines_portal_novo/?p=2501 acessado em 14/08/2014 às 18;45min.

Projeto Educar na Diversidade


Este projeto que foi realizado para apoiar o desenvolvimento e avanço de práticas de ensino inclusivas nas escolas das várias regiões do país, através da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação, lançou o Projeto de Formação Docente Educar na Diversidade, no qual o material de mesmo nome está sendo utilizado. O projeto tem como objetivos:
• Desenvolver escolas para TODOS através do desenvolvimento de culturas, políticas e práticas escolares inclusivas a fim de combater a exclusão educacional e social e responder à diversidade de estilos e ritmos de aprendizagem existentes nas escolas brasileiras,
• Formar e acompanhar docentes de 144 municípios-pólo para o uso de metodologias de ensino inclusivas nas salas de aula das escolas da rede regular de ensino,
• Preparar gestores, equipe de apoio e a comunidade escolar em geral, incluindo os familiares, para apoiar o desenvolvimento docente para a promoção da inclusão escolar,
• Transformar o ambiente escolar em um espaço acolhedor para todos, no qual o processo de aprendizagem seja colaborativo, continuo, valorize e responda às diferenças humanas,
• Formar rede de intercâmbio e disseminação de experiências inclusivas bem sucedidas a fim de fomentar o engajamento de novos educadores(as) no processo de transformação do sistema educacional brasileiro.


Projeto Educar na Diversidade, foi desenvolvido nos Países do MERCOSUL”, desenvolvido na Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, entre 2000 e 2003. O projeto foi financiado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e contou com o assessoramento técnico do Escritório Regional de Educação para a América Latina e Caribe, da UNESCO (UNESCO/Santiago, Chile).