A manipulação de seres vivos para melhoramento e produção de
alimento afins alimentícios e econômicos para o ser humano através da
biotecnologia não é recente, exemplo como a produção de produtos lácteos
queijo, iogurte e derivados do leite, a seleção de sementes para a obtenção de
frutos maiores entre outros são técnicas utilizadas a anos, porem métodos
básicos, atualmente estas técnicas se diversificaram e realiza melhoramento
utilizando técnicas moleculares. Além de produtos melhorados através da
manipulação do DNA, é possível a produção de medicamentos e terapias para
combate a doenças, uma delas é através de celuas tronco, portanto se utilizado
óvulos, assim como mostra BEZERRA 2009, A técnica de transferência nuclear de
célula somática usada no estudo consiste em retirar o núcleo de óvulos e fundir
esses gametas femininos desnucleados com células da pele (fibroblastos) para a
obtenção de células-tronco capazes de se diferenciar. Antes disso, o método só
havia sido empregado com sucesso com essa finalidade em camundongos.
Outro método possível, é o meio de cultura do qual são utilizados
para tratar problemas de infertilidade esta técnica visa a produção de
espermatozoides in-vitro por este método, o experimento foi realizado pela
equipe de Takehiko Ogawa, da Universidade Municipal de Yokohama (Japão),
removeu os testículos de filhotes de camundongos com dois ou três dias de vida
– certificando-se de que os animais não tinham ainda espermatozoides maduros. O
material foi colocado em um meio de cultura, na presença da substância KSR,
usada para a cultura de células-troco embrionárias (aquelas que têm potencial
para se transformar em qualquer tecido do organismo). Na utilização da
biotecnologia na área de produtos alimentícios temos os transgênicos e os OGMs
(Organismos Geneticamente Modificados), além de produção de remédios através de
bactérias a técnica de manipulação do DNA para transformação de seres
modificados, são voltados para a produção de alimentos como a soja, milho,
trigo etc... Afirma MELO (2009) os primeiros produtos da engenharia genética
começaram a entrar no mercado nos anos 1980, quando a insulina produzida em
bactérias transgênicas chegou a farmácias americanas. Na década seguinte os
primeiros alimentos transgênicos chegaram às prateleiras dos supermercados de
vários países. Atualmente mais de 50 milhões de hectares em todo o mundo são
cultivados com plantas transgênicas. Produção de produtos alimentícios com
transgênicos tem seu lado favorável para o agricultor por seres plantas
resistentes a pragas, escassez de agua, portanto, estes alimentos podem causar
efeitos colaterais como de uma alergia até casos mais graves, como citado por
FURTADO (2009), um estudo australiano vem jogar mais lenha na fogueira do
debate dos transgênicos, especificamente sobre a questão do consumo de
alimentos geneticamente modificados poder fazer mal às pessoas. Ao tentar criar
uma ervilha ( Pisum sativum ) capaz de resistir à praga do besouro da espécie
Bruchus pisorum , os pesquisadores constataram que a proteína envolvida na
proteção, a inibidora de alfa-amilase I (AAI), causava alergia em camundongos.
Extraída originalmente do feijão (Phaseolus vulgaris), essa substância impede o
inseto de digerir o amido das plantas. Produtores e empresas produtoras de
sementes transgênicas defendem a produção de alimento transgênicos, através de
evento ocorrido em reunião U.S. Grains Council, o Conselho de Grãos dos Estados
Unidos, país não-signatário do Protocolo de Cartagena. Como cita MENDES (2006)
enquanto ambientalistas e movimentos sociais lutam por maior controle dos
organismos geneticamente modificados, produtores agrícolas defendem a sua
plantação. Em evento paralelo da 3ª Reunião das Partes do Protocolo de
Cartagena sobre Biossegurança (MOP3), agricultores de quatro países falaram
nesta terça-feira sobre as vantagens de plantios transgênicos e garantiram que
essas variedades são seguras. O encontro, que reuniu produtores do Brasil,
África do Sul, Filipinas e Estados Unidos.
A utilização da biotecnologia como ferramenta para controle de
desastres ambientais é uma técnica chamada de biorremediação, que utiliza
microorganismos como bactérias e fungos para a retirada de materiais químicos
através da metabolização destes organismos. Um exemplo próximo é o novo tipo de
conservante, criado por pesquisadores de biotecnologia industrial da
Universidade Positivo, de Curitiba, pode ser uma solução a esses problemas.
Diferentemente dos aditivos tradicionais, sintetizados em laboratório, o novo
produto é elaborado a partir da fermentação do melaço de soja (subproduto da
extração de óleo do grão) por lactobacilos, bactérias inofensivas à saúde. Para
retardar a deterioração dos alimentos e reduzir o risco de contaminação por
microrganismo, a indústria alimentícia recorre ao uso de conservantes. Mas as
substâncias geralmente usadas com esse fim, como ácido sórbico e benzoico, além
de alterar o sabor do produto, podem, em longo prazo, induzir a resistência de
bactérias a biocidas no organismo do consumidor. Com a utilização deste aditivo
conservante natural, conservara os cereais das deteriorações além de não causar
danos para os consumidores destes alimentos por conta deste conservante
natural.
Referências
BEZERRA, Fabíola. MAIS
PERTO DA CLONAGEM TERAPÊUTICA HUMANA. Ciências Hoje. Publicado em 2009. Biotecnologia.
Disponível em: < http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/biotecnologia/mais-perto-da-clonagem-terapeutica-humana/?searchterm=biotecnologia >. Acessado
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BIOTECNOLOGIA EM DISCUSSÃO. Ciências Hoje. Zoologia. Publicado em 2009. Disponível
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MENDES, Helen.
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BIOCONSERVANTE. Ciências Hoje. Tecnologia Alimentar. Publicado em 12 de set. de
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