A aplicação de lazer de baixa potência tem sido utilizada
para uso terapêutico na produção e ou inibição de mediadores envolvidos nos
processos inflamatórios e para promover a maturação neural e na regeneração após
o nervo lesado (WALSH, 1997).
Os efeitos não térmicos produzidos pela radiação da baixa
potência são amplamente discutidos, pois de certo modo não são conhecidos todos
os mecanismos nem todos os elementos que participam da conversão da energia
luminosa em energia bioquímica, capaz de gerar processos tão discutidos como o
analgésico ou o regenerativo.
A terapia com raios laser de baixa potência é
uma técnica capaz de acelerar o processo de reparação de tecidos biológicos traumatizados.
Segundo alguns autores, os mecanismos que envolvem o processo de bioestimulação
ocorrem em nível molecular (ver adiante). Neste caso a luz laser penetra o
interior do tecido onde é absorvido por determinados cromóforos, resultado no
aumento do metabolismo celular através do aumento de síntese de ATP pelas
mitocôndrias (KARU, 1999). Pesquisas recentes demostraram que a aplicação do
laser de abaixa potência em determinadas patologias cutâneas possui a
capacidade de estipular a proliferação de fibroblastos, além de diminuir o
edema local, favorecendo a neovascularização (e.g., RENDELL, et al., 1997; GUPTA,et al., 2001), sendo o último um
provável contribuinte também para a regeneração neural.
Este mecanismos que envolvem o processo de
bioestipulação O presente estudo avaliou a ação do lazer terapêutico de baixa
potência (LLLT) de GaA1LnP no processo de regeneração de uma lesão experimental
pro esmagamento de nervo ciático de ratos. Foram utilizados 18 ratos Wistar
machos, divididos em um grupo controle e dois grupos de procedimento (aplicação
de lazer diariamente, e aplicação de lazer intercaladamente). O nervo ciático
dos animais de todos os grupos foi exposto e utilizando-se uma pinça
hemostática fez-se o estrangulamento do nervo ciático durante 30s. A irradiação
transcutânea de laser de GaA1LnP, com 6 J/cm², foi realizada em 12 pontos
distintos ao longo do trajeto nervoso. Os animais foram submetidos a eutanásia
no 21º dia pós-operatório para a análise histológico. Os resultados demostraram
degeneração com perda de densidade do tecido neural, evidenciando a lesão causada
pela agressão ao nervo, e na análise histológica muscular observou-se atrofia
muscular com feixes hialinizados e de tamanhos variados, com presença de linfócitos
e discreta fibrose, tanto no grupo controle quanto no grupo que recebeu laser
intercaladamente. Por outro lado, os animais que receberam laser diariamente
durante 21 dias demostraram recuperação funcional detectada através do Índice
Funcional do Ciático logo no 14º dia além dos sinais histológicos que revelam
reconstituição tecidual tanto nervoso quanto muscular. Os dados sugerem que a
intervenção com LLLT deve ser feita o amais breve possível e de maneira intensa.
Referências:
Sites.
http://www.clinicaverri.com.br/_conteudo/regeneracaonervosperifericos.pdf 22/10/2013 à 16:34min.
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