quarta-feira, 9 de outubro de 2013

BIOLOGIA TAMBÉM SE APRENDE BRINCANDO

Os jogos didáticos no Ensino de Biologia 
Analisando as dificuldades encontradas em ministrar alguns conteúdos de Biologia em sala de aula, a utilização de jogos didáticos como uma ferramenta lúdica, torna-se uma alternativa acessível e interessante para o auxílio do professor em sala de aula. 

Os materiais didáticos são ferramentas fundamentais para os processos de ensino e aprendizagem, e o jogo didático caracteriza-se como uma importante e viável alternativa para auxiliar em tais processos por favorecer a construção do conhecimento ao aluno (CAMPOS, BORTOLOTO e FELÍCIO, 2003).  Por meio do jogo didático, o ato de educar pode tomar rumos que abranja a imaginação, a curiosidade e a própria aprendizagem de maneira alegre e eficaz. O jogo, quando bem elaborado, proporciona não só ao aluno a capacidade de interação com o conteúdo a ele transmitido, mas também desenvolve habilidades quanto à cognição (desenvolvimento da inteligência e da personalidade), a afeição (desenvolvimento da sensibilidade e da estima), a socialização (simulação de vida em grupo), a motivação (envolvimento da ação, e mobilização da curiosidade) e a criatividade (MIRANDA, 2001; CONTIN e FERREIRA, 2008).

Alunos da 1ª série do Ensino Médio desenvolvem o Jogo da Célula para se familiarizarem com os conceitos e nomenclaturas biológicas
Sob a orientação da professora Silva Mesquita, de Biologia, os alunos da primeira série do Ensino Médio do Colégio Santa Maria tiveram um desafio para lá de divertido em junho e julho. Em grupos, criaram jogos didáticos para propiciar, de forma lúdica, a assimilação dos conteúdos estudados sobre citologia.
“Um dos maiores desafios do Ensino de Biologia é despertar o interesse dos alunos pela nomenclatura científica. Por se tratar de conceitos e nomeações incomuns no dia-a-dia, os alunos tendem a ficarem desestimulados pelo estudo ou, simplesmente, decorá-lo. Com o intuito de tornar os estudos da célula, de suas estruturas e de seu funcionamento mais interessantes, desenvolvemos o Jogo da Célula. Um projeto educacional e divertido”, explica a professora Silvana Mesquita.
O trabalho foi organizado em quatro fases. Primeiro, os alunos estudaram a parte teórica e prática da morfologia e da fisiologia celular. Em seguida, realizaram os jogos didáticos em sala de aula com temas diversos, com o objetivo de entender as ideias centrais do funcionamento dos jogos e também de despertar a criatividade de cada aluno. A terceira fase foi separar os grupos para a realização da montagem dos jogos. A última etapa foi entregar do trabalho e a socialização dos jogos com a turma. Os jogos precisavam ter caixas criativas, com todas as regras e todas as peças necessárias para a realização da atividade.
Os alunos da 1ª série A aprovaram o trabalho e a brincadeira. “Através dos jogos, pudemos aprender mais sobre a matéria de forma dinâmica e divertida”, alegra-se Stephany Soares. “Brincando, conseguimos aprender mais rápido e com mais eficiência”, diz Lincoln Lima. “Com os jogos, fixei melhor os nomes e as estruturas da célula”, completa José. O colega, Ayrton também gostou do trabalho: “Fixamos a matéria sem decoreba”. “Para fazermos as questões dos jogos, tivemos de pesquisar e estudar. Desta forma, aprendemos muito”, destaca Marcela.




Os materiais didáticos são meios fundamentais e necessários para o processo de ensino e aprendizagem e os jogos didáticos tornam-se uma alternativa lúdica para auxiliar neste processo. Deste modo, este trabalho visou a confecção, aplicação e análise de um jogo didático que auxilie na compreensão e aprendizagem da matéria de biologia.


Referências:
sites
http://www.colegiosantamaria.com.br/noticias/ver-destaque.asp?destaque_id=211 data da pesquisa 10 de outubro de 2013 às 18:35h.
http://www.seer.ufu.br/index.php/emrevista/article/viewFile/7834/4941.. data de pesquisa 09 de outubro de 2013 às 17:47h.

Um comentário:

  1. Interessante essa forma de aprendizado. Muito chamativo. È um convite ao aprendizado.

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